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Boletins

Boletim Informativo Belconta 11/2010

EDITORIAL

 

Prezados clientes, amigos e colaboradores da Belconta – Belém Contabilidade, com muita satisfação damos início ao Boletim Informativo de Novembro de 2010.

Nessa edição, abordaremos diversos assuntos que impactaram no mundo dos negócios durante esse último mês. Traremos, por exemplo, algumas análises sobre os resultados das eleições, destacando as expectativas da classe empresarial para os novos governos, em especial no que tange à redução da carga tributária.

Por fim, com a chegada do fim do ano, aproveitamos para desejar a todos os nossos clientes excelentes negócios durante esse período natalino.

 

Um forte abraço e uma excelente leitura!

 

NOTÍCIAS

 

Portal NeoEnsino – Excelência em cursos On line

 

Nesse mês de Dezembro, o Grupo Belconta inaugurará o Portal NeoEnsino, seu mais novo empreendimento. Através dessa iniciativa, a Belconta levará ensino de qualidade na área empresarial através de cursos on line livres, na modalidade de ensino à distância. As grandes vantagens desse tipo de ensino são o menor custo e a maior adequação do tempo, já que, ao contrário de um curso presencial, no qual o aluno precisa freqüentar a sala de aula em um determinado horário pré-fixado, os cursos à distância permitem que o educando estude em qualquer horário que lhe for conveniente, sem a necessidade de deslocamento ou formação de turmas.

Inicialmente, o portal contará com os seguintes cursos: Contabilidade para não contadores; Introdução ao Estudo da Contabilidade; Liderança; Escrituração Fiscal; História da Contabilidade; Balanced Scorecard; Administração Financeira com foco na Análise de Investimentos; Carnê-Leão; Princípios Fundamentais da Contabilidade; Neopatrimonialismo; e Empreendedorismo.

O site, que deve ser inaugurado ainda na primeira quinzena de dezembro, será o http://www.neoensino.com.br (atualmente em construção).

 

 

Dilma Rousseff e o desafio da desoneração tributária

 

Apesar de todas as vantagens de assumir a presidência como discípula de Lula, um dos presidentes mais populares da história do Brasil, a herança do padrinho político de Dilma Rousseff possui o seu lado sombrio. Um dos maiores problemas que deverão ser enfrentados pela nova chefa do executivo é o que tange a carga tributária brasileira, a qual vem aumentando nos últimos 10 anos como forma de cobrir o descontrole dos gastos públicos. Enquanto, de um lado, o governo não consegue administrar o dinheiro que possui e precisa de mais recursos, do outro a população brasileira anseia por uma reforma tributária eficiente.

 

Brasil: A Fantástica Fábrica de Tributos

 

Por falar em tributos, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Tributária (IBPT), é editada, em média, 1,3 norma tributária por hora no Brasil. Como resultado disso, as empresas do nosso país devem cumprir 3.422 normas, ou 38.429 artigos, 89.540 parágrafos, 286.296 incisos e 37.660 alíneas, ou o equivalente a 5,9 quilômetros de normas tributárias, acaso impressas em papel A4. Em decorrência desta quantidade absurda de normas, as empresas gastam cerca de R$ 42 bilhões por ano para manter pessoal, sistemas e equipamentos no acompanhamento das modificações da legislação.

 

Nota 0 para a gestão pública da educação no Brasil

 

No discurso, todos sabem que um país em desenvolvimento como o Brasil precisa investir em educação de qualidade. Ainda assim, é visível o descaso dos nossos governantes com a instrução do nosso povo, do nível básico ao pós-doutorado.  Apesar da redução no nível de analfabetismo nos últimos anos, ainda há muito a ser feito e acontecimentos como os escândalos envolvendo o Enem nos últimos dois anos e a extrema vagareza na divulgação do último Enade (com cerca de seis meses de atraso) são exemplos da falta de interesse de nossos governantes no ensino de qualidade. É uma pena que educação não traga tanto voto quanto Bolsa-Família.

 

ARTIGO: O papel do contador na gestão tributária dos pequenos empreendimentos

 

A gestão de tributos é um dos fatores primordiais para o sucesso de qualquer empreendimento no Brasil. Não é à toa que a carga tributária é uma das principais dificuldades apontadas pelos empresários, pois, de fato, a voracidade do fisco, velha conhecida do povo brasileiro, traz graves impactos à operacionalização de qualquer empresa e é um dos principais componentes do chamado “Custo Brasil”. Existem, porém, maneiras de minimizar o efeito dos impostos, taxas e contribuições na saúde financeira e econômica dos empreendimentos.

 Em um país no qual são criadas cerca de trinta e sete novas normas tributárias a cada dia (segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT), os gestores devem estar, acima de tudo, muito bem informados. Ainda assim, o que notamos, em especial nas micro e pequenas empresas, é a falta de orientação dos empresários, os quais muitas vezes não realizam sequer um planejamento tributário adequado.

A falta de preparo para lidar com os altos tributos faz com que uma grande parte desses empreendimentos atuem na informalidade ou recorram a práticas ilícitas de sonegação fiscal para manter as suas atividades e sobreviver, o que é prejudicial para a sociedade, para o mercado, para a economia e para a própria empresa, a qual terá dificuldades de crescimento.

Para que o empreendimento se desenvolva corretamente é preciso que a gestão tributária seja implementada desde o seu nascimento, ainda na escolha do regime de tributação, pois, ao contrário do que crê o senso comum, nem sempre a opção pelo Simples Nacional é a mais vantajosa.

Destaca-se aí o papel do contabilista nesse processo de educação tributária de seus clientes de pequeno porte. O contador é o profissional responsável pela geração de informações sobre o patrimônio da empresa, evidenciando a sua situação econômica e financeira. Assim, não basta apenas apurar os impostos e gerar guias de recolhimento, ele deve ter também um papel-chave na construção de uma rotina de gestão de tributos.

Especialmente nas micro e pequenas empresas, onde os gestores (que, normalmente, são os próprios empresários) não possuem, na maioria dos casos, o conhecimento necessário da legislação tributária, o contador deve voltar esforços para expor com clareza as opções disponíveis para a tomada de decisão, indicando as vantagens e desvantagens de cada caminho.

Ressalta-se que, para assumir esse papel, o contador deve estar preparado para encarar esse desafio. Dessa forma, é importante que o profissional da contabilidade esteja sempre atualizado, atento às mudanças repentinas desse confuso cenário tributário brasileiro. É um trabalho árduo, porém bastante recompensador.

Outro aspecto vital para uma boa gestão tributária é a organização. E para que uma empresa possa ser considerada realmente organizada não basta apenas manter em boa ordem os seus documentos. A organização, em um sentido mais amplo, abrange também a “organização contábil”, com a manutenção de uma escrituração completa (ainda que simplificada, no caso das micro e pequenas empresas) e que reproduza fielmente a situação patrimonial, econômica e financeira daquela entidade.

Muitas pequenas empresas utilizam-se de regalias concedidas pela legislação fiscal para não manter os registros contábeis completos, o que, no final das contas, acaba se tornando um “tiro no pé”, pois nenhum empreendimento consegue se desenvolver de forma sólida sem as informações geradas pela contabilidade.

De maneira geral, a Gestão Tributária é a principal arma dos pequenos empreendimentos contra a voracidade do fisco e cabe ao contador a tarefa de muni-la com as informações necessárias para o seu correto funcionamento.

 

Autor: André Charone Tavares Lopes

Disponível em: http://www.belconta.com.br

 





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